Edições anteriores

  • Dossiê Especial: Evolução Biológica e a Origem da Vida
    v. 2 n. 1 (2024)

     

    A evolução biológica é o eixo central que conecta diversas áreas das ciências da vida, fornecendo uma explicação abrangente para a diversidade e complexidade dos organismos ao longo do tempo. Este dossiê especial, dedicado à Evolução Biológica e à Origem da Vida, apresenta um conjunto de artigos interdisciplinares que abordam desde os processos fundamentais da evolução até as questões filosóficas e educacionais que envolvem essa temática.

    O dossiê abrange os seguintes tópicos principais:

    • Biopoese e a Origem da Vida: Explorações sobre as teorias atuais que tentam explicar o surgimento da vida a partir de sistemas químicos simples, incluindo abordagens experimentais e simulações que investigam como moléculas orgânicas podem ter se organizado em sistemas auto-replicantes, formando as bases da vida.

    • Genética e Evolução Molecular: Estudos sobre os mecanismos moleculares e genéticos que dirigem a evolução, destacando a variabilidade genética, mutações, seleção natural e outros processos fundamentais que moldam as linhagens de organismos.

    • História e Filosofia da Ciência: Reflexões sobre a trajetória histórica do pensamento evolutivo, desde as primeiras propostas de Lamarck e Darwin até as revoluções moleculares e sintéticas da biologia evolutiva. Além disso, este tema inclui discussões filosóficas sobre os fundamentos teóricos da evolução e seus desdobramentos em questões éticas e epistemológicas.

    • Co-evolução e Interações Ecológicas: Investigações sobre como as interações entre espécies — como predação, mutualismo, parasitismo e competição — afetam a evolução conjunta de organismos e a dinâmica dos ecossistemas ao longo do tempo.

    • Evolução do Desenvolvimento (Evo-Devo): Estudos que conectam biologia evolutiva e biologia do desenvolvimento, explorando como mudanças nos processos de desenvolvimento podem gerar novas formas anatômicas e funcionais ao longo da história evolutiva.

    • Práticas de Ensino da Evolução: Artigos que tratam da importância de abordar a evolução biológica no ensino de ciências, com discussões sobre metodologias eficazes, desafios enfrentados pelos educadores e o impacto das teorias evolutivas na formação de uma visão científica do mundo.

    • Divulgação Científica da Evolução e Origem da Vida: Enfatizando a relevância da comunicação científica para o público geral, este tema trata das estratégias utilizadas para divulgar as descobertas sobre evolução e origem da vida em meios de comunicação, museus, exposições e outras plataformas de divulgação científica, abordando os desafios e as oportunidades na popularização desses conceitos.

    • Filosofia da Ciência e Implicações da Teoria Evolutiva: A teoria da evolução, além de sua robustez científica, levanta importantes questões filosóficas sobre a natureza da vida, a adaptação e a progressão biológica. Este tema inclui discussões sobre como a filosofia da ciência interage com o avanço das teorias evolutivas e como isso impacta a visão humana sobre seu lugar no universo.

    Este dossiê busca fornecer uma visão abrangente sobre a evolução biológica, não apenas do ponto de vista das ciências naturais, mas também integrando as perspectivas históricas, filosóficas e educacionais que enriquecem a compreensão desse fenômeno. Ao conectar o ensino e a divulgação científica à pesquisa de ponta, este dossiê visa inspirar novas abordagens pedagógicas e fomentar o diálogo entre a academia e o público em geral.

    Convidamos a comunidade científica, educadores e divulgadores da ciência a explorar os artigos aqui apresentados, que visam tanto promover avanços no entendimento da evolução e da origem da vida quanto encorajar a reflexão crítica sobre o papel dessas ideias no desenvolvimento do pensamento científico moderno.

  • Especial PIBIC
    v. 9 n. 3 (2024)

    Editorial: Edição Especial XXVII Congresso de Iniciação Científica

    É com grande satisfação que trazemos a público a edição especial do XXVII Congresso de Iniciação Científica (PIC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Esta edição da Revista Científica UMC é um marco que evidencia o vigor e a relevância da pesquisa acadêmica em nossa instituição, destacando a trajetória formativa de nossos estudantes, bem como o empenho de seus orientadores e colaboradores.

    A iniciação científica, promovida por meio do PIBIC, é um programa essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade, incentivando a integração dos estudantes com a prática da pesquisa desde os primeiros anos de sua formação. Essa experiência é uma oportunidade única para que possam colaborar ativamente na construção do conhecimento e desenvolver habilidades fundamentais para sua futura atuação profissional.

    Os trabalhos apresentados nesta edição especial são testemunho de uma ampla gama de investigações que refletem a pluralidade de interesses e o elevado padrão acadêmico das pesquisas realizadas. Do campo das ciências biológicas e exatas às ciências sociais aplicadas, as pesquisas expandidas aqui publicadas não apenas respondem a perguntas científicas urgentes, como também abrem novas trilhas de investigação.

    Este momento não seria possível sem o apoio incansável dos orientadores, cujas orientações e dedicação desempenham um papel decisivo no sucesso dos projetos. Eles são verdadeiros mentores, oferecendo direcionamento e motivação, ao mesmo tempo que preparam os estudantes para os desafios de uma carreira científica.

    A Revista Científica UMC reitera seu compromisso em promover e divulgar o conhecimento científico de nossa comunidade. Esperamos que esta edição especial, fruto de um esforço coletivo, inspire futuras gerações de pesquisadores e contribua para o contínuo fortalecimento da ciência e da inovação em nossa instituição.

    Parabenizamos a todos os envolvidos e desejamos uma leitura instigante e proveitosa.

    OBS: Os resumos expandidos serão publicados após avaliação dos pareceristas ad hoc e aceite da Equipe Editorial. Todos os resumos expandidos aprovados ficarão disponíveis na presente Edição Especial.

    Cordialmente,

    Prof. Dr. Fabiano B. Menegidio
    Editor-Chefe
    Revista Científica UMC

    Comissão Organizadora do XXVII Congresso de Iniciação Científica:

    - Profa. Dra. Tatiana Ribeiro de Campos Mello
    - Prof. Dr. Fabiano Bezerra Menegidio
    - Profa. Dra. Silvia Regina Matos da Silva Boschi
    - Profa. Dra. Tatiane Faustino de Moraes
    - Prof. Dr. Tabajara de Oliveira Gonzalez
    - Prof. Dr. Mauricio Ferreira Marcondes Machado
    - Profa. Dra. Denise Costa Arruda
    - Profa. Dra. Renata Jimenez de Almeida Scabbia

  • Templates

    A Revista Científica UMC (RCUMC) oferece aos autores dois tipos de documentos para a submissão de artigos: um com proteção de edição e outro sem proteção de edição. Esses documentos estão disponíveis em diversas modalidades de templates, conforme descrito a seguir:

    Tipos de Templates Oferecidos

    1. Documentos com Proteção de Edição:
      A versão com proteção de edição limita as modificações em determinadas partes do documento, como a formatação de cabeçalhos, rodapés e títulos, garantindo que o layout esteja conforme as normas da revista. Os autores podem editar livremente o conteúdo do artigo, mas sem alterar a estrutura predefinida. Essa versão é ideal para quem utiliza o Microsoft Word e deseja manter o formato exato exigido pela revista.

    2. Documentos sem Proteção de Edição:
      A versão sem proteção de edição oferece total liberdade de modificação em todas as partes do documento. Essa opção é recomendada para autores que utilizam editores de texto alternativos, como LibreOffice ou Google Docs, que podem não ser compatíveis com as funções de proteção do Microsoft Word. Mesmo com maior flexibilidade, é importante que os autores assegurem que o artigo final esteja em conformidade com os requisitos de formatação da RCUMC.


    Modelos Disponíveis

    A RCUMC disponibiliza templates para diferentes tipos de manuscritos e resumos:

    • Artigos Científicos Estruturados: Inclui todas as principais seções de um artigo acadêmico completo, como Introdução, Materiais e Métodos, Resultados e Discussão, e Conclusões.

    • Artigos Científicos Não-Estruturados: Para textos que não seguem a estrutura tradicional de artigos científicos, mas incluem seções como Introdução, Desenvolvimento e Considerações Finais.

    • Templates de Resumo e Resumo Expandido: Utilizados em congressos e outros eventos acadêmicos, estão disponíveis tanto no formato estruturado quanto no formato não-estruturado. O modelo estruturado organiza o conteúdo em seções como Introdução, Metodologia, Resultados, e Conclusões, enquanto o modelo não-estruturado apresenta um fluxo contínuo de texto.

    Além dos templates de artigos e resumos, a revista também fornece:

    • Modelo de Folha de Rosto: Utilizado para garantir a anonimidade na revisão por pares, contendo informações como título do artigo, autores, afiliações e o autor correspondente.

    • Declaração de Responsabilidade: Documento onde os autores formalizam sua responsabilidade sobre o conteúdo do artigo e declaram a originalidade do trabalho.

    Conclusão

    Os templates oferecidos pela Revista Científica UMC (RCUMC) têm como objetivo padronizar a submissão de artigos e resumos, garantindo que os manuscritos atendam às normas da revista. A variedade de templates, tanto estruturados quanto não-estruturados, com e sem proteção de edição, proporciona flexibilidade aos autores, independentemente da ferramenta de edição que utilizem.

  • Especial I Summit UMC
    v. 8 n. 3 (2023)

    Editorial: Edição Especial do Summit UMC - Construindo o Futuro da Ciência

    É com grande entusiasmo e orgulho que apresentamos esta edição especial da Revista Científica da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), dedicada ao I Summit da instituição. Este evento marca um marco significativo em nossa jornada acadêmica, reunindo mentes brilhantes e apaixonadas por diversas áreas do conhecimento para explorar, discutir e moldar o futuro da ciência.

    O Summit UMC reflete o compromisso da universidade com a excelência acadêmica, a inovação e a busca constante pelo conhecimento. Este é um espaço onde pesquisadores, acadêmicos, profissionais e estudantes se conectam, compartilham ideias e colaboram para enfrentar os desafios científicos mais prementes de nosso tempo. Estamos testemunhando não apenas um evento, mas um movimento que impulsiona o avanço da ciência e inspira gerações futuras.

    Nesta edição especial, apresentamos uma seleção cuidadosamente curada de artigos que representam o cerne das discussões e descobertas apresentadas durante o Summit. Os trabalhos abordam uma ampla gama de tópicos, desde avanços nas ciências exatas até pesquisas inovadoras nas ciências sociais e humanas. É evidente que a diversidade de disciplinas representadas reflete a abordagem holística da UMC para a pesquisa e o ensino.

    Ao folhear estas páginas, os leitores encontrarão uma síntese única de hipóteses inovadoras, metodologias avançadas e descobertas fascinantes. Cada artigo representa um passo em direção à construção de um corpo de conhecimento sólido e à resolução de problemas complexos que afetam nossa sociedade local e global. Acreditamos que essas contribuições não apenas enriquecem o campo acadêmico, mas também têm o poder de impactar positivamente o mundo que nos cerca.

    Agradecemos sinceramente a todos os envolvidos na organização e participação do Summit UMC. Seu compromisso com a excelência acadêmica e a busca incessante pelo conhecimento são verdadeiramente inspiradores. Esta edição especial da Revista Científica é uma celebração do sucesso coletivo alcançado durante o evento e um testemunho do impacto duradouro que a pesquisa e a educação de qualidade podem ter em nossa comunidade e além.

    Que esta edição especial inspire novas ideias, parcerias e descobertas que moldarão o futuro da ciência. Continuemos a trilhar o caminho da excelência acadêmica, da inovação e do avanço do conhecimento, guiados pela missão da Universidade de Mogi das Cruzes de construir um futuro melhor através da educação e da pesquisa.

    Prof. Dr. Fabiano B. Menegidio
    Editor-Chefe
    Revista Científica UMC

  • Especial PIBIC
    v. 8 n. 2 (2023)

    Editorial: Edição Especial XXVI Congresso de Iniciação Científica

    É com grande entusiasmo que apresentamos a edição especial do XXVI Congresso de Iniciação Científica da Revista Científica da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Esta edição é um reflexo do compromisso da UMC com a promoção e difusão do conhecimento científico, bem como do apoio ao desenvolvimento acadêmico de nossos estudantes.

    O PIBIC é uma iniciativa fundamental para fomentar a pesquisa científica na universidade, proporcionando aos estudantes a oportunidade de mergulhar em projetos desafiadores e contribuir significativamente para o avanço do conhecimento em diversas áreas. Nesta edição especial, destacamos o trabalho árduo e dedicado dos pesquisadores, orientadores e demais profissionais envolvidos, que tornaram possível a realização desses projetos inovadores.

    Os resumos expandidos apresentados nesta edição abrangem uma ampla gama de temas, refletindo a diversidade e a qualidade das pesquisas conduzidas por nossos estudantes de iniciação científica. Desde estudos nas ciências exatas e da natureza até investigações nas ciências sociais e humanas, cada artigo reflete o comprometimento dos pesquisadores em buscar respostas e soluções para desafios contemporâneos.

    Além disso, esta edição especial destaca o papel crucial da iniciação científica no desenvolvimento acadêmico e profissional dos estudantes. A participação em projetos de pesquisa não apenas aprimora habilidades técnicas e analíticas, mas também estimula o pensamento crítico, a criatividade e a capacidade de resolver problemas complexos - competências essenciais para o profissional do século XXI.

    Ao mesmo tempo, reconhecemos a importância dos orientadores e mentores que desempenham um papel vital no sucesso desses projetos. Seu comprometimento em orientar e apoiar os estudantes é fundamental para garantir a qualidade e a relevância das pesquisas realizadas.

    A Revista Científica UMC reafirma seu compromisso em ser um veículo de disseminação do conhecimento científico produzido em nossa instituição. Esperamos que esta edição especial do PIBIC sirva como fonte de inspiração para novas pesquisas e contribua para o avanço contínuo da ciência em nossa comunidade acadêmica.

    Parabenizamos todos os envolvidos neste processo e desejamos a todos uma leitura enriquecedora.

    Cordialmente,

    Prof. Dr. Fabiano B. Menegidio
    Editor-Chefe
    Revista Científica UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 8 n. 1 (2023)

    É com grande satisfação que apresentamos esta edição especial da revista científica, onde exploramos uma ampla variedade de temas e avanços nas áreas da tecnologia, saúde, educação e muito mais. Neste volume, destacamos pesquisas que demonstram o potencial e os desafios das inovações científicas em nossa sociedade em constante evolução.

    Iniciamos nossa jornada com o artigo "ChatGPT, Midjourney, DALL-E e os Direitos Autorais das IAs: As Implicações Legais na Era da Criação Artística Automatizada". A inteligência artificial tem conquistado espaços cada vez maiores na criação artística, mas também tem gerado questionamentos éticos e legais, especialmente no que diz respeito aos direitos autorais. O texto aborda as implicações jurídicas e desafios enfrentados nesse cenário fascinante.

    No contexto da pandemia de COVID-19, nosso segundo artigo, "Trabalho e Indicadores Sociais da População Negra e os Impactos da COVID-19", destaca as disparidades sociais enfrentadas pelas comunidades negras durante a crise sanitária. A análise de indicadores sociais e de trabalho ajuda a compreender as dificuldades enfrentadas por esse grupo durante a pandemia e aponta possíveis medidas de mitigação.

    Ainda relacionada a COVID-19, o artigo "Relação entre Níveis Séricos de Vitamina D e a COVID-19" aprofunda nossa compreensão sobre como a deficiência de vitamina D pode estar relacionada com a suscetibilidade e gravidade da infecção. Esta pesquisa contribui para a busca de novas estratégias de enfrentamento da doença.

    Os cuidados com a saúde também são abordados na revisão da literatura "A Atuação do Fisioterapeuta no Paciente Dialítico em Unidade de Terapia Intensiva: Revisão de Literatura". A relevância do papel do fisioterapeuta no atendimento ao paciente dialítico é discutida, proporcionando uma análise aprofundada sobre o tema e suas implicações clínicas.

    Em outro campo mesclando a educação e a saúde, o relato de experiência "Educação em Saúde Mental: Uma Experiência em Diversos Laços e Contextos" aborda a importância da educação e conscientização sobre saúde mental em diversos ambientes sociais. Essa temática ganha cada vez mais relevância, à medida que buscamos promover uma sociedade mais acolhedora e empática.

    Ainda na área da educação, "A Aprendizagem do Vocabulário nos Primeiros Anos de Alfabetização" destaca a importância dos anos iniciais na formação de um vocabulário sólido nas crianças, ressaltando as estratégias que podem ser adotadas para aprimorar esse processo crucial.

    Mudando de foco, o ensaio acadêmico "Parcerias Público-Privado e Privatizações; O Uso com Moderação" levanta questões relevantes sobre o modelo de parcerias e privatizações em setores estratégicos, analisando os impactos socioeconômicos dessa abordagem e a necessidade de equilíbrio na tomada de decisões.

    Em um campo diverso, a revisão de literatura "Diamino Fluoreto de prata – uma boa opção para a atualidade?" traz uma análise sobre essa substância e seus usos potenciais na atualidade. Explorando suas propriedades e aplicações, a pesquisa fornece informações valiosas para o avanço científico e tecnológico nos tratamentos de detenção de cárie.

    Por fim, temos o "Manual Fotográfico de Porções Alimentares para Pacientes Submetidos a Gastroplastia". Esse recurso visual é um valioso auxílio para pacientes que passaram por gastroplastia, oferecendo orientações claras sobre o tamanho adequado das porções alimentares e promovendo um estilo de vida saudável.

    Estes artigos são apenas uma amostra do compromisso desta revista em trazer pesquisas relevantes e de alta qualidade, contribuindo para o avanço científico e o bem-estar da sociedade. Esperamos que esta edição desperte seu interesse e estimule novos debates em suas respectivas áreas de conhecimento.

    Desejamos a todos uma leitura proveitosa e enriquecedora.

    Atenciosamente,

    Prof. Claudio Osiris de Oliveira

    Editor-chefe da Revista Científica da Universidade de Mogi das Cruzes

  • Revista Científica UMC
    v. 7 n. 3 (2022)

    Há seis anos que a Revista Científica da Universidade de Mogi das Cruzes vem registrando sua passagem na ciência. Durante todos esses anos têm divulgado a produção científica da pesquisa da nossa universidade assim como de pesquisadores externos colaborando assim com a ciência como o principal remédio para o negacionismo. Anualmente, além das duas edições ordinárias, temos a edição especial do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC onde estão laureados todos os resumos expandidos dos trabalhos apresentados no Congresso de Iniciação Científica da instituição.

    Todos esses projetos são desenvolvidos a partir do envolvimento de toda a comunidade acadêmica. Alunos de graduação e de pós-graduação juntamente com seus professores orientadores e pesquisadores desenvolvem seus projetos concretizando assim o trinômio de uma universidade: a pesquisa, a extensão e o ensino.

    Estamos reestruturando toda a revista científica para assim melhorar a qualidade e o rigor ético e científico com base nos critérios elencados pela regulação dos instrumentos de divulgação científica do país. O corpo de avaliadores está sendo reorganizado e ampliado para que todas as áreas do saber sejam devidamente cobertas por avaliadores titulados e notoriamente envolvidos com as áreas em que se predispõem a avaliar. O processo desde a submissão, encaminhamento para a avaliação aos pares cegos e edição também estão sendo redesenhados para que o fluxo de trabalho seja devidamente otimizado aumentando assim sua eficiência e ainda diminuindo o tempo de resposta das submissões.

    Iniciando na curiosidade científica, passando pelo fazer e finalizando no compartilhamento de tudo aquilo que se obteve nessa jornada é que se faz a ciência.

    Enfim, estamos trabalhando nessa árdua missão de divulgar o conhecimento na esperança de dias melhores. Só o conhecimento poderá gerar um futuro melhor.

  • Especial PIBIC
    v. 7 n. 2 (2022)

    EDITORIAL

    XXV CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UMC/CNPq

    As bolsas de iniciação científica surgiram desde a criação do CNPq, em 1951, em número reduzido que atendiam a poucas áreas de conhecimento. A partir de 1972, o número de bolsas aumentou atingindo, em 1986, 2.000. Em 1988 foi criado o Programa Institucional de bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) que hoje envolve mais de uma centena de instituições. O Programa foi se consolidando e aumentando progressivamente seu papel no cenário científico nacional, e modo que atualmente, elas são de ordem de 27.000/ano. O PIBIC pode ser considerado como um dos instrumentos mais importantes dentro de uma política de desenvolvimento científico e tecnológico, pois procura incentivar a formação dos pesquisadores do futuro. A Universidade de Mogi das Cruzes que, em 2022 comemora 58 anos de existência, está permanentemente empenhada em um processo de transformação que visa o aprimoramento da qualidade acadêmica. O PIBIC na UMC, criado em 1997, é um importante instrumento dentro desse processo de busca de excelência, que ora comemora sua 25ª edição. Os resumos contidos neste número especial da Revista Científica da UMC serão apresentados oralmente e através de pôsteres, mostrando os resultados de trabalhos desenvolvidos, durante o período de setembro/2021 a agosto/2022, por alunos matriculados nos cursos de graduação desta Instituição. Mesmo diante do cenário pandêmico, que ainda persiste, temos ao todo 83 projetos concluídos, desenvolvidos por alunos voluntários, ou financiados por bolsas de estudo do CNPq ou de outras agências de fomento à pesquisa, como FAPESP, UMC e ainda Empresas. É nesse cenário que a Iniciação Científica desempenha seu mais importante papel: incorporar o método científico como instrumento básico do raciocínio que deverá guiar as ações dos futuros profissionais do país. Agradecemos ao CNPq pela concessão das quotas de bolsas que somadas às bolsas institucionais proporcionam estímulo para que jovens estudantes possam exercitar os primeiros passos na pesquisa científica e tecnológica. De modo especial agradecemos aos professores orientadores pela sua dedicação aos estudantes. O agradecimento é extensivo aos membros do comitê local e externo pelo empenho e dedicação nas diversas etapas do programa, assim como a toda comunidade acadêmica da UMC. Finalmente parabenizamos todos os estudantes participantes do PIBIC/CNPq/UMC pelo esforço em contribuir para um programa que é deles e feito para eles.

     

    Professora Doutora Regina Costa de Oliveira

    Coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação – UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 7 n. 1 (2022)

    No mês em que se comemora o dia do oceano uma reflexão se faz necessária sobre o que temos feito ao chamado “Planeta Água”.  A água recobre cerca de 70% do nosso planeta e estima-se que apenas 5% desse bioma é conhecido.

    A nossa civilização foi concebida á partir dos oceanos. A expansão territorial só foi possível a partir da exploração dos mares onde o homem pôde compreender o Planeta e assim ampliar a sua ação sobre ele.

    Estamos em meio a chamada Década do Oceano e, segundo a ONU, mais de 3 bilhões de pessoas no mundo dependem deles para sobreviverem, em especial nos países em desenvolvimento. Somente a poluição plástica e a sobrepesca causam uma perda mundial de US$ 90 bilhões anualmente. Essa é uma conta que custará muito alto em um futuro muito próximo.

    Propostas e acordos são fechados todos os anos. Organizações e instituições governamentais ou não governamentais se encontram e determinam metas para conter o aumento da temperatura de 1,5°C. Essas metas são importantes para deter o aumento do nível dos oceanos que avança nas áreas costeiras e para diminuir acidificação que destrói a biodiversidade. Numericamente falando parece pouco, todavia estrategicamente falando é uma meta audaciosa e de difícil alcance.

    Em meio a tudo isso temos a Ciência que com uma infinidade de estudos colaboram com o alcance dessas metas. Integrar os estudos sobre os oceanos é uma condição importante para que possamos aumentar o conhecimento global sobre esse bioma. Em um levantamento feito pela Dimensions (indexador que reúne mais de 125 milhões de artigos) o Brasil ocupa o 14º lugar entre os países que mais publicam pesquisas sobre os oceanos. O banco de teses da Capes revela 25 mil dissertações sobre o tema nos últimos 10 anos.

    A integração de todos esses estudos trará grande benefício para as ações de curto, médio e longo prazo. Recentemente, os estudos relacionados à pandemia de COVID19 contou com um esforço conjunto e hercúleo onde tivemos respostas eficazes e concisas da Ciência em um curto espaço de tempo. Se desta mesma forma, unirmos os esforços no processo de integração das pesquisas em torno desse assunto tão importante, teremos mais chances de sucesso.

    E assim é a Ciência, um oceano a ser explorado. O conhecimento é tal qual a imensidão dos oceanos. A cada mergulho mais profundo se conhece um pouco mais sobre o desconhecido. Quanto mais se sabe, mais se percebe que precisamos ir mais fundo para melhor compreendermos os segredos da vida. A pluralidade de vida dos oceanos e a pluralidade de conhecimento da Ciência nos faz enxergar o quão pequenos ainda somos. No entanto, assim como cada gota d’agua colabora para a formação do oceano, somos a pequena parte de um todo que é imenso, vasto e profundo. Avante na ciência, porque navegar é preciso!

    Prof. Claudio Osiris de Oliveira

    Editor Chefe da Revista Científica da UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 6 n. 3 (2021)

     Editorial

    Há algumas décadas estudos têm mostrado uma diminuição das colônias de abelhas no planeta. Em especial aqui no Brasil as colônias de espécies nativas têm sido enfraquecidas pelo desmatamento, poluição e uso de agrotóxicos. Desde Darwin muito se tem estudado sobre a sobrevivência das espécies e muito se tem refletido sobre a aceleração dos processos de extinção destas. Ainda dentro dos conceitos de ecologia de que as espécies se interrelacionam e proporcionam mais probabilidade de sobrevivência mútua ainda há maior preocupação quando pensamos no desaparecimento desses insetos. Há plantas que são polinizadas por estas espécies e a sua extinção prejudicará outras muitas espécies no planeta.

    Epistemologicamente há quem acredite que a Ciência também esteja submersa a essas mesmas leis. A Ciência sobrevive, se adapta e evolui através dos tempos. Se compararmos a Ciência de hoje com a Ciência de ontem podemos enxergar claramente essas mudanças. Questões contemporâneas, culturais, religiosas, e hoje a tecnologia atuam como fatores importantes nessa adaptação. Algumas hipóteses são testadas e algumas evoluem se tornando teses que por sua vez podem ser novamente testadas sendo refutadas ou ratificadas. Assim a Ciência como um todo evolui e se perpetua.

    Essa metáfora das abelhas é um importante chamado a reflexão de como estamos lindando com a Ciência. Assim como as abelhas polinizam as florestas proporcionando vida a natureza a sua volta a curiosidade científica, a pesquisa científica e a sua divulgação é o que mantem viva a chama da Ciência e do conhecimento humano.

    Polinizar a Ciência passa a ser nosso imperativo. Cada revista científica poliniza o conhecimento. Preservar a Ciência é a condição sine qua non para que nosso ecossistema do conhecimento seja preservado. Façamos a nossa parte.

     

    Prof. Claudio Osiris de Oliveira

    Editor Chefe da Revista Científica da UMC

  • Especial PIBIC
    v. 6 n. 2 (2021)

    Editorial

    XXIV Congresso de Iniciação Científica UMC/CNPq

    Este número especial da Revista Científica UMC é composto pelos Resumos dos trabalhos realizados ao longo da 24ª edição do Programa Institucional de Iniciação Científica da UMC/CNPq.

    Estes trabalhos foram desenvolvidos durante o período de setembro/2020 a outubro/2021, envolvendo alunos matriculados nos cursos de graduação desta Instituição. Mesmo diante do cenário pandêmico, que ainda persiste, temos ao todo 120 projetos concluídos, desenvolvidos por alunos voluntários, ou financiados por bolsas de estudo do CNPq ou de outras agências de fomento à pesquisa, como FAPESP, da UMC e ainda de Empresas.

    A finalização desta edição se reveste de cores e conotações muito especiais. Nunca, em nossa época, a Ciência, com suas descobertas e avanços decorrentes, foi tão importante para a sociedade. Em meio à maior pandemia já enfrentada pela humanidade, aprendemos que a nossa capacidade de sobrevivência depende de trabalho conjunto, colaborativo e contínuo na construção do conhecimento científico e sua aplicação.

    É nesse cenário que a Iniciação Científica desempenha seu mais importante papel: incorporar o método científico como instrumento básico do raciocínio que deverá guiar as ações dos futuros profissionais do país. Além disso, a publicação dos trabalhos constantes nesse número especial da Revista atende à missão básica da Universidade de produzir e difundir Ciência.

    Gostaríamos de parabenizar todos os estudantes, orientadores e coorientadores participantes do Programa Institucional de Iniciação Científica da UMC, não apenas pelos resultados obtidos, mas também pela perseverança em desenvolver suas atividades em um ano tão atípico, como este 2021. A parceria e apoio dos Coordenadores de Curso, assim como da PROAC são indispensáveis para a boa condução do Programa, que é intrinsecamente voltado para nossos estudantes, orientados por professores.

    Agradecemos aos membros do Comitê Institucional, cujas ações tanto contribuíram para o aprimoramento do nosso programa. Somos gratos, também, ao CNPq, pela concessão de bolsas de iniciação científica, assim como à UMC. Louve-se, ainda, a eficiência e dedicação do pessoal administrativo da UMC, notadamente os membros da Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.

    Finalmente, gostaríamos de dedicar essa edição especial da Revista à memória das vítimas da Covid-19 que fizeram parte da Comunidade Acadêmica da UMC.

    Professora Doutora Regina Costa de Oliveira

    Coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação – UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 6 n. 1 (2021)

    Editorial

    Em agosto de 2016 foi publicada a primeira edição da Revista Científica da UMC. Sua capa, contendo uma árvore representando o florescer do conhecimento enraizado em décadas de trabalho árduo da Universidade de Mogi das Cruzes em prol do conhecimento científico. Já nasceu grande e com a proposta desafiadora de trazer contribuições nas áreas Jurídicas, Saúde e Biológicas, Exatas e Tecnologia, Sociais Aplicadas e Educação, Cultura e Artes.

    Não poderia ser diferente, afinal uma Universidade da magnitude da nossa não poderia levar o ensino, a extensão e a pesquisa sem uma revista científica que estivesse à sua altura.

    Toda produção científica somente se concretiza quando seu conteúdo é publicado e, portanto, torna-se democraticamente distribuído por toda a comunidade. Se um dos propósitos de uma Universidade é o de produzir conhecimento, o verdadeiro propósito de uma revista científica é o de disseminá-lo.

    E assim a Revista Científica da UMC vem cumprindo seu papel desde a sua idealização pela pró-reitoria acadêmica, sua concretização por meio do Prof. Dr. Sersi Bardari, que coordenou a revista por mais de 4 anos e agora com o nosso profícuo empenho dando continuidade a todo esse trabalho. Tornou-se não só um repositório de conteúdo, mas principalmente um rico espaço para discussões científicas de todas as áreas do saber. Desde a submissão até a sua publicação diversos protagonistas e, destaco aqui os avaliadores, desempenham um importante papel no burilamento dos artigos contribuindo assim para a garantia da qualidade da nossa revista. O rigor científico, o compromisso ético com a pesquisa são objetos norteadores da Revista Científica da UMC o que lhe permitiu galgar nestes poucos anos a notável qualificação B3 na classificação Qualis da Capes.

    Como a pesquisa é um processo vivo e dinâmico, mesmo em meio a uma pandemia, demos continuidade ao trabalho para que não tivéssemos uma interrupção das publicações. Recentemente assumi o nobre desafio de coordenar essa revista e o faço com grandioso prazer como forma de devolver a universidade tudo aquilo que ela me ofereceu enquanto, aluno e agora como orgulhoso professor.

    Estamos trabalhando junto ao departamento de tecnologia da instituição na atualização do nosso sistema, o Open Journal System – OJS para a sua versão mais atualizada e assim proporcionar aos diversos usuários da revista um ambiente eficaz, interativo e mais intuitivo, facilitando assim o trabalho de todos. Reformulamos o layout para as páginas dos artigos tornando a revista mais semelhante aos periódicos internacionais adequando ainda o formato do texto aos mais diversos tipos de dispositivos eletrônicos que possam ser utilizados para a leitura dos artigos.

    Estamos também reestruturando o grupo de avaliadores para que continuemos a oferecer a garantia da qualidade dos trabalhos aqui publicados. Todos os artigos são submetidos a no mínimo dois avaliadores que fazem a conferência às cegas (sem a identificação dos autores) tanto dos aspectos de edição como dos aspectos relacionados ao conteúdo. Por isso que temos um grupo de avaliadores de todas as áreas do saber e de elevada expressão no meio acadêmico e esse grupo pretende crescer ainda mais com a colaboração de novos avaliadores que estamos já contatando.

    Embora seja rica e notória a nossa produção científica oriunda dos nossos programas de pós-graduação, estamos também firmando parceria com outras revistas científicas para a troca de experiências e até de colaboração com artigos científicos de maneira que não tenhamos apenas publicações endógenas como também de outras importantes instituições de pesquisa.

    Teremos muitas novidades pela frente e contamos com a colaboração de todos para que esse nosso canal de produção e divulgação científica continue a nos representar como uma das maiores instituições de ensino desse país.

    O desafio foi lançado e aceito, agora temos que avançar firme no trabalho para honrar o compromisso de levar o nome dessa universidade para além dos nossos muros. O oceano é vasto. Que os bons ventos nos levem!

     

    Prof. Claudio Osiris de Oliveira

    Editor Chefe da Revista Científica da UMC

  • Especial PIBIC
    v. 5 n. 3 (2020)

    XXIII Congresso de Iniciação Científica UMC/CNPq

    Este número especial da Revista Científica UMC traz os resumos expandidos dos trabalhos realizados ao longo da 23ª edição do Programa Institucional de Iniciação Científica da UMC/CNPq. Estes trabalhos foram desenvolvidos durante o período de agosto/2019 a outubro/2020, envolvendo alunos matriculados nos cursos de graduação dos dois campi da UMC (campus sede, em Mogi das Cruzes, e campus Villa Lobos, em São Paulo). Ao todo, são 168 projetos, desenvolvidos por alunos voluntários, ou financiados por bolsas de estudo do CNPq (através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC), ou de outras agências de fomento à pesquisa, como FAPESP e Instituto Ecofuturo.

    A finalização desta edição se reveste de cores e conotações muito especiais. Nunca, em nossa época, a Ciência, com suas descobertas e avanços decorrentes, foi tão importante para a sociedade. Em meio à maior pandemia já enfrentada pela humanidade, aprendemos que a nossa capacidade de sobrevivência depende de trabalho conjunto, colaborativo e contínuo na construção do conhecimento científico e sua aplicação.

    É nesse cenário que a Iniciação Científica desempenha seu mais importante papel: incorporar o método científico como instrumento básico do raciocínio que deverá guiar as ações dos futuros profissionais do país. Além disso, a publicação dos trabalhos constantes nesse número especial da nossa Revista atende à obrigação básica da Universidade de produzir e difundir Ciência de maneira universal, contribuindo para que esta maneira de pensar e de agir esteja ao alcance de todos os membros da nossa sociedade.

    Dessa forma, gostaríamos de parabenizar todos os estudantes e orientadores participantes do Programa Institucional de Iniciação Científica da UMC, não apenas pelos resultados obtidos, mas também pela perseverança em desenvolver suas atividades em um ano tão atípico, como este 2020.

    Agradecemos, ainda, aos membros do Comitê Institucional, cujas ações tanto contribuíram para o aprimoramento do nosso programa. Somos gratos, também, ao CNPq, pela concessão de bolsas de iniciação científica, ressaltando que mais bolsas institucionais foram concedidas pela própria UMC, a quem devemos grande parte do nosso sucesso. Louve-se, ainda, a eficiência e dedicação do pessoal administrativo da UMC e da Fundação de Amparo ao Ensino e à Pesquisa (FAEP), notadamente os membros da Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.

    Finalmente, gostaríamos de dedicar essa edição especial da Revista à memória do Chanceler da UMC, Prof. Manoel Bezerra de Melo, visionário que implantou em nossa Universidade o conceito de que pesquisa e formação de qualidade são conceitos indissociáveis em qualquer instituição de ensino superior.

    Professora Doutora Regina Costa de Oliveira
    Coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 5 n. 2 (2020)

    Em agosto de 2016, lançamos o primeiro número da Revista Científica UMC (RC_UMC), depois de seis meses de pesquisas e estudos, voltados para investigar que tipo de publicação seria mais adequado às demandas da UMC. Alguns desafios impunham-se a priori. Entre esses, estava a proposta de produzir uma revista multidisciplinar, com potencial para desenvolver-se e conquistar espaço digno entre as publicações científicas do país.

    Desde a largada tínhamos várias limitações. A primeira delas relacionada à diversidade de atuação da Universidade, que nos obrigava a refletir sobre as caraterísticas próprias de cada área do conhecimento. Da plataforma a ser utilizada aos diferentes gêneros acadêmicos, do sistema normativo à linguagem e à formatação dos textos, tudo tinha de ser equalizado a um denominador comum.

    Com a colaboração do setor de TI, optou-se pela instalação e utilização do Open Journal Systems (OJS), software desenvolvido para a construção e gestão de publicação periódica eletrônica. Recomendado pela CAPES, o OJS é o sistema mais aceito pela comunidade de editores científicos no Brasil e em grande parte dos países ocidentais. O próximo passo foi a obtenção do número International Standard Serial Number (ISSN), usado para identificação única de uma publicação em série. Havia algum tempo, lutávamos para obter para a RC_UMC o Digital Object Identifier (DOI), de modo a identificar no universo digital a revista e cada um dos textos publicados.

    A certeza de que trilhávamos o caminho certo veio quando, após três edições, a Revista conquistou o Qualis B4 e, logo a seguir, quando da reformulação do sistema de avaliação da CAPES, subiu para B3. Todas essas conquistas foram alcançadas com a imprescindível colaboração do conselho consultivo formado inicialmente pelos professores da casa e, em seguida, por um trabalho de estabelecimento de contato com professores doutores de importantes instituições de ensino superior públicas e privadas.

    Esperamos que essa iniciativa, que até aqui tanto contribuiu para enriquecer o currículo de centenas de discentes e docentes, possa de alguma forma continuar trazendo benefícios para todos os que dela participaram. Com estas palavras e com meus agradecimentos, damos por encerrada nossa contribuição como editor desta publicação.

    Missão cumprida.

    Informações sobre a continuidade da Revista devem ser buscadas por meio dos canais de comunicação da UMC.

    Prof. Dr. Sersi Bardari

  • Revista Científica UMC
    v. 5 n. 1 (2020)

    No momento em que a disseminação de notícias falsas atinge níveis globais e que grupos organizados, principalmente na esfera política, tentam desacreditar a ciência, é hora de as publicações científicas altearem a voz, de forma contundente, no sentido de relembrar valores iluministas.

    O Iluminismo, surgido na França do século XVII, caracterizou-se como movimento intelectual que exaltava a racionalidade crítica centralizada na ciência, em recusa explícita a todas as formas de dogmatismo, especialmente o das doutrinas políticas e religiosas tradicionais.

    O contexto atual parece exigir dos meios acadêmicos iniciativas que promovam respeito ao conhecimento técnico-científico e que, paralelamente, contribuam para a conscientização das pessoas sobre os eventuais males causados por informações pseudocientíficas, não avalizadas por pesquisas metodologicamente orientadas e teoricamente fundamentadas.   

    É com objetivo de ir ao encontro de tais necessidades contemporâneas que a Revista Científica UMC reserva a seção Destaque desta edição v.5, n.2 para o artigo Educação Midiática contra “fake news”, escrito pela jornalista Nayara Francesco, com orientação da também jornalista e professora Simone Delago Leone. No texto, as autoras defendem que indivíduos conscientes de como funcionam os processos de produção de conteúdo midiático desenvolvem leitura mais crítica e interpretação mais lúcida da realidade.

    Quantos aos demais textos que compõem esta edição, além dos artigos de excelente nível pertinentes a diversas áreas, são publicados dois relatos de casos clínicos empreendidos por alunos da UMC e seis revisões de literatura, gênero por meio do qual é mapeado e difundido o estado da arte nos diferentes campos do conhecimento.

    Boa leitura!

    Prof. Dr. Sersi Bardari
    Docente em Ciências da Linguagem
    Editor Executivo da Revista Científica UMC

  • Especial PIBIC
    v. 4 n. 3 (2019)

    XXII Congresso de Iniciação Científica UMC/CNPq

    As bolsas de Iniciação Científica surgiram desde a criação do CNPq, em 1951, em número reduzido atendendo a poucas áreas de conhecimento. Paulatinamente foi crescendo até que em 1988 foi criado o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que hoje envolve mais de uma centena de instituições.

    O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) insere-se como uma das mais felizes iniciativas do CNPq no âmbito do binômio ensino-pesquisa. Em um processo dialético de grande eficiência, coloca o aluno de graduação em contato com a pesquisa, estimula a iniciativa, a execução, a prática do método e o espírito crítico. Ao mesmo tempo, estimula o pesquisador à prática da orientação, à concepção de projetos em equipe, coordenados em assuntos e temas. Permite ainda às instituições a formulação de políticas de pesquisa e contribui para a continuidade de linhas de estudo que muito provavelmente os bolsistas do PIBIC continuarão em seus mestrados e doutorados.

    O PIBIC na UMC, criado em 1997, é um importante instrumento dentro desse processo de busca de excelência acadêmica, e a realização do Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Mogi das Cruzes, além de cumprir uma exigência do CNPq, constitui-se em um fórum de debates que serve de cenário para o amadurecimento de seus estudantes.

    Este número especial da Revista Científica UMC é dedicado a apresentar os resumos expandidos dos trabalhos realizados na 22ª edição do Programa de Iniciação Científica da UMC/CNPq. Esta Revista apresenta os resultados dos 191 projetos desenvolvidos pelos estudantes participantes, tanto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), como do Programa Voluntário de Iniciação Científica (PVIC), assim como de bolsistas apoiados por outras agencias, como FAPESP e Instituto Ecofuturo, no período de agosto/2018 a julho/2020, no Campus Sede (Mogi das Cruzes) e no Campus Villa Lobos (São Paulo).

    Agradecemos aos membros do Comitê Institucional que, com sugestões, críticas e seleção dos alunos, permitiram o aprimoramento do Programa de Iniciação Científica na UMC. Ao CNPq pela concessão de bolsas de iniciação científica, ressaltando que mais bolsas institucionais foram concedidas pela própria Universidade de Mogi das Cruzes, a quem devemos em grande parte o sucesso do programa de Iniciação Científica. De modo especial, agradecemos aos professores orientadores pela sua dedicação aos estudantes. Louve-se também a eficiência e dedicação do pessoal administrativo, da FAEP, dos órgãos superiores da UMC, especialmente da Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.

    Finalmente parabenizamos todos os estudantes participantes do PIBIC/CNPq/UMC pelo esforço em contribuir para um programa que é deles e feito para eles.

    Professora Doutora Regina Costa de Oliveira
    Coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 4 n. 2 (2019)

    Ciência se faz com método, evidentemente, mas estes não podem ser excludentes de outras formas de conhecimento. Desde meados dos anos 1970, quando Feyerabend publicou seu texto “Contra o método”, questionando os limites das metodologias, descritas por ele como limitadas em si mesmas e desconectadas da História, da Filosofia, da Política e da Economia, bem como – principalmente – das singularidades tanto do pesquisador quanto do objeto, surgiu um movimento que procura pensar a construção do conhecimento a  partir da complexidade da vida, dando relevância às contribuições que informações oriundas de fontes diversas podem trazer para a pesquisa e a compreensão dos fenômenos.

    Os amplos questionamentos de Feyerabend impactaram de tal forma a comunidade acadêmica que muitos o tomaram como um “terrorista da ciência” determinado a derrubar por terra a atividade científica institucionalizada em universidades e centros de pesquisa. Isso não o demoveu da sua cruzada por um anarquismo epistemológico, focado não no desmonte das instituições, mas na defesa de uma atitude dadaísta para a ciência, como forma de enriquecer a compreensão dos fenômenos sob observação. 

    Ora, em grande medida, a Revista Científica UMC, desde seu surgimento em 2016, procura dar espaço a uma visão holística do conhecimento, ao estruturar seu conteúdo horizontalmente, contemplando temas tão variados quanto Ciências Jurídicas, Ciências Exatas e Tecnologias, Comunicação e Artes, Educação, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências da Saúde e Biológicas. A abordagem torna-se ainda mais ampla quando se considera também a dimensão vertical da produção, em que tanto pesquisadores com carreira acadêmica consolidada quanto estudantes em fase de iniciação científica são igualmente contemplados. Nesse sentido, apresenta-se como publicação plural que, sem desconsiderar singularidades e métodos específicos, presta valiosa contribuição em prol de um saber amplo e livre de hierarquias.

    Prof. Ms. Elizeu do Nascimento Silva
    Docente em Comunicação Social e Design Gráfico
    Editor de layout da Revista Científica UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 4 n. 1 (2019)

    A informação relevante que acompanha o lançamento desta edição da Revista Científica UMC (v.4, n.1) é o fato de nossa publicação ter sido incluída no Portal de Periódicos da Capes e estar disponível para consulta no site da instituição - http://www.periodicos.capes.gov.br - através da aba “Buscar Periódico”, desde o dia 11 de janeiro.

    O mérito da conquista é de um de nossos autores, Fabrício Pereira, do curso de Direito. Ele entrou em contato com a Capes via e-mail e solicitou a inclusão. Nossos agradecimentos ao Fabrício, que comparece nesta edição com mais um artigo científico, desta vez sobre a área do Direito Trabalhista. Seu texto anterior (edição v.3, n.1) apresenta aprofundado estudo sobre a legalização do aborto no Brasil.

    Sobre o conteúdo, vale ainda ressaltar que a seção Destaque é ocupada por intenso trabalho de pesquisa realizado, a partir do banco eletrônico de dados da Policlínica UMC, com o objetivo de avaliar a aderência de pacientes com hipótese de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica à solicitação médica de espirometria. O exame de espirometria é um teste diagnóstico que permite avaliar a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões, assim como o fluxo e o tempo. O procedimento é solicitado pelo clínico geral ou pelo pneumologista para identificar vários problemas respiratórios.

    Neste número da Revista Científica UMC são publicados também dois artigos da área Saúde e Biológicas, dois artigos da área Exatas e Tecnologias, um artigo da área Educação, Comunicação e Artes, um Ensaio Acadêmico, um Relato de Caso Clínico e quatro Revisões de Literatura. Trata-se, portanto, de mais um conjunto de informação científica diversificada e de qualidade, com a chancela de renomada equipe de consultores-colaboradores, vinculados a importantes instituições de ensino superior do País e do exterior.

    Agradecemos a visita. Entre e navegue neste universo de conhecimento!

    Professor doutor Sersi Bardari
    Docente em Ciências da Linguagem
    Editor Executivo da Revista Científica UMC

  • Especial PIBIC - 21 anos
    v. 3 n. 3 (2018)

    XXI Congresso de Iniciação Científica UMC/CNPq

    A presente edição da Revista Científica UMC constitui-se em um número especial, dedicado a apresentar os resumos expandidos dos trabalhos da 21ª edição do Programa de Iniciação Científica da UMC/CNPq. Este número especial apresenta os resultados dos projetos desenvolvidos pelos 208 estudantes participantes, tanto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), como do Programa Voluntário de Iniciação Científica (PVIC), no período de agosto de 2017 a julho de 2019, no Campus Sede (Mogi das Cruzes) e no Campus Villa Lobos (São Paulo). A maturidade atingida pela nossa pesquisa institucional, ao longo desses 21 anos, poderá ser verificada nesses trabalhos, distribuídos em diversas áreas do conhecimento e que mostram a densidade e a diversidade da produção científica do nosso corpo acadêmico

    Como sempre, agradecimentos são devidos aos membros do Comitê Institucional e do Comitê Externo que, com sugestões, críticas e seleção dos alunos, permitiram o aprimoramento do Programa de Iniciação Científica na UMC. O CNPq, por meio do programa PIBIC, teve participação de enorme importância, pela concessão de bolsas de iniciação científica. Mais bolsas foram concedidas pela própria Universidade de Mogi das Cruzes, a quem devemos, em grande parte, o sucesso do programa de Iniciação Científica na UMC. Louve-se também a eficiência e dedicação do pessoal administrativo da UMC, especialmente da Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão. Finalmente, parabéns aos alunos, seus orientadores e co-orientadores da UMC. A todos, alunos, orientadores, pessoal administrativo, FAEP, órgãos superiores da UMC, comitê institucional e externo, nosso muito obrigado. A leitura destes trabalhos, abrangendo as mais diversas áreas do conhecimento científico, mostrarão, mais uma vez, porque a UMC tornou-se um modelo a ser seguido na área de pesquisa e pós-graduação.

    Professora doutora Regina Costa de Oliveira
    Coordenadora de Pesquisa e Pós-graduação UMC

  • Revista Científica UMC
    v. 3 n. 2 (2018)

    Apresentamos o mais novo número da Revista Científica UMC (v.3, n.2), com a satisfação de constatar o grau de engajamento cada vez maior a esta publicação por parte da comunidade científica, tanto de nossa Universidade quanto de outras instituições de ensino superior do País.

    Na subida ao ar desta quinta edição, cabe colocar em relevo a volumosa participação dos discentes de mestrado em Políticas Públicas da UMC, que, sob a orientação competente dos professores do curso, contribuíram com cinco textos entre os publicados. Um deles, inclusive, colocado sob a vinheta Destaque, por abordar tema de extrema importância para a Educação na região do Alto Tietê, que é o das classes hospitalares nos municípios de Mogi das Cruzes e Suzano. 

    Além desse artigo, vale mencionar também pesquisa realizada no âmbito do curso de Biomedicina, cujo escopo principal foi o de unir dois diferentes campos do saber. Afinal, todos conhecemos a importância da multidisciplinariedade. Ao estudar a aplicação de técnicas moleculares de DNA em investigações forenses, os autores estabeleceram importante confluência entre a área de Saúde e a Jurídica.

    Quanto à presença de autores externos à UMC, agradecemos a colaboração dos alunos e docentes do Centro Universitário Maurício de Nassau, de Recife (PE), que comparecem na atual edição com dois importantes trabalhos relacionados ao curso de Nutrição.

    Por fim, não seria possível deixar de comentar a predominância neste exemplar da publicação do gênero “revisão da literatura”. Apesar de ser esse um texto acadêmico ainda sujeito a polêmicas, é crescente o número de editores que o aceitam plenamente como importante instrumento de divulgação do estado da arte das mais variadas áreas científicas.

    Convidamos portanto todos os leitores a navegarem pelas páginas da Revista Científica UMC e a mergulharem, sem preconceito, nos textos que forem do seu mais profundo interesse.

    Professor doutor Sersi Bardari
    Docente em Ciências da Linguagem
    Editor Executivo da Revista Científica UMC 

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